Como divulgado aqui no "Blog do Klabin" transcorreu ontem (30) no pequeno auditório do Sepaco a Reunião do Comando da PM com os moradores da Chácara Klabin. (Fotos) O encontro durou cerca de 1 hora e 50 minutos.
Aproximadamente 200 pessoas lotaram o local, que mostrou-se inadequado para este tipo de evento, já que muita gente ficou em pé nos corredores ou aglomerados nas únicas duas portas - a de entrada e na Saída de Emergência. Não havia um único microfone ou sistema de som no salão.
Feitas as apresentações das autoridades policiais presentes ao evento, o Capitão Roman fez uma palestra/exibição em "Power Point", mostrando procedimentos de segurança, modelos e técnicas para evitar ou prevenir assaltos, roubos e a ação ilusória de meliantes junto a portaria de condomínios.
(Nota do Blog: Ficou claro que tal apresentação ajudou no esclarecimento daqueles que nunca participaram de uma simples reunião de condomínio, quando o assunto é segurança...)
Para os demais, a preleção do Capitão representou uma "forma-padrão da PM" quando do trato deste tipo de assunto com a população de qualquer região ou bairro da cidade.
Tanto é que a exibição não mostrou nenhuma foto, rua, filme ou fez uma simples referência da Chácara Klabin (suas casas, comércio e condomínios), tratando o assunto de maneira generalizada.
Terminada a palestra/exibição, a organização do evento informou que só haveria tempo para perguntas de apenas "dois comerciantes, dois moradores e dois síndicos", o que gerou um certo desconforto entre os mais de 200 presentes.
É bom lembrar que os moradores e comerciantes tinham dúvidas e questionamentos sobre o tema "segurança no bairro" e aquela seria uma boa oportunidade de também ouvir respostas dos Comandantes da PM.
Mesmo depois de três negativas, o "Blog do Klabin" conseguiu perguntar ao Coronel Chaves (Comandante do Policiamento da Capital) o que ele achava dos "arrastões" nos condomínios Maison Saint James (em 15/01) e no Green Park (em 23/08).
Questionado sobre o armamento pesado utilizado nas duas ações (fuzis, metralhadoras, calibre 12, etc.) e a quantidade de bandidos que invadiram os dois locais (15, no 1º e 13, no 2º), o Coronel foi sutil e um tanto quanto enigmático em sua resposta:
"- A utilização de armamento pesado e a quantidade de homens nas ações, se justifica no 'o quê' os bandidos estavam buscando nos dois condomínios... porém, não posso revelar nenhum detalhe sobre estas duas ocorrências..."
Ficou um clima de mistério no ar e apesar de algumas manifestações do tipo: "- Conta! - Conta!", o Coronel Chaves não voltou ao assunto, preferindo retomar o tema do perigo das informações sobre moradores passadas por zeladores, porteiros e empregadas domésticas à supostos prestadores de serviço e a qualquer tipo de manifestação de ostentação material (jóias, celulares, carros importados, etc.), o que, na opinião do Coronel, servem apenas como "mais um chamariz para a bandidagem".
Ficou claro também a promessa de que, com o término da reforma/ampliação da Base da PM, haverá no local um espaço destinado ao "monitoramento por câmeras" das ruas do bairro e uma "interligação de comunicação" entre os condomínios/moradores que assim o desejarem.
O que não ficou claro é "quem", o "custo" ou "qual empresa de segurança/vigilância privada" realizará a estrutura física, técnica, operacional e comercial deste sistema de monitoramento/comunicação, já que a PM não pode e nem irá se responsabilizar por isso. A PM tão somente cederá uma sala no interior da Base para a instalação do sistema.
Resaltando que - ainda durante a abertura do evento - a organização fez questão de deixar claro a todos os presentes:
"- Somos radicalmente contrários a segurança privada!".
Outros assuntos citados por moradores: carros abandonados; poda de árvores; má iluminação das ruas; segurança das casas do bairro e problemas com o pesado trânsito que corta a região.
Aproximadamente 200 pessoas lotaram o local, que mostrou-se inadequado para este tipo de evento, já que muita gente ficou em pé nos corredores ou aglomerados nas únicas duas portas - a de entrada e na Saída de Emergência. Não havia um único microfone ou sistema de som no salão.
Feitas as apresentações das autoridades policiais presentes ao evento, o Capitão Roman fez uma palestra/exibição em "Power Point", mostrando procedimentos de segurança, modelos e técnicas para evitar ou prevenir assaltos, roubos e a ação ilusória de meliantes junto a portaria de condomínios.
(Nota do Blog: Ficou claro que tal apresentação ajudou no esclarecimento daqueles que nunca participaram de uma simples reunião de condomínio, quando o assunto é segurança...)
Para os demais, a preleção do Capitão representou uma "forma-padrão da PM" quando do trato deste tipo de assunto com a população de qualquer região ou bairro da cidade.
Tanto é que a exibição não mostrou nenhuma foto, rua, filme ou fez uma simples referência da Chácara Klabin (suas casas, comércio e condomínios), tratando o assunto de maneira generalizada.
Terminada a palestra/exibição, a organização do evento informou que só haveria tempo para perguntas de apenas "dois comerciantes, dois moradores e dois síndicos", o que gerou um certo desconforto entre os mais de 200 presentes.
É bom lembrar que os moradores e comerciantes tinham dúvidas e questionamentos sobre o tema "segurança no bairro" e aquela seria uma boa oportunidade de também ouvir respostas dos Comandantes da PM.
Mesmo depois de três negativas, o "Blog do Klabin" conseguiu perguntar ao Coronel Chaves (Comandante do Policiamento da Capital) o que ele achava dos "arrastões" nos condomínios Maison Saint James (em 15/01) e no Green Park (em 23/08).
Questionado sobre o armamento pesado utilizado nas duas ações (fuzis, metralhadoras, calibre 12, etc.) e a quantidade de bandidos que invadiram os dois locais (15, no 1º e 13, no 2º), o Coronel foi sutil e um tanto quanto enigmático em sua resposta:
"- A utilização de armamento pesado e a quantidade de homens nas ações, se justifica no 'o quê' os bandidos estavam buscando nos dois condomínios... porém, não posso revelar nenhum detalhe sobre estas duas ocorrências..."
Ficou um clima de mistério no ar e apesar de algumas manifestações do tipo: "- Conta! - Conta!", o Coronel Chaves não voltou ao assunto, preferindo retomar o tema do perigo das informações sobre moradores passadas por zeladores, porteiros e empregadas domésticas à supostos prestadores de serviço e a qualquer tipo de manifestação de ostentação material (jóias, celulares, carros importados, etc.), o que, na opinião do Coronel, servem apenas como "mais um chamariz para a bandidagem".
Ficou claro também a promessa de que, com o término da reforma/ampliação da Base da PM, haverá no local um espaço destinado ao "monitoramento por câmeras" das ruas do bairro e uma "interligação de comunicação" entre os condomínios/moradores que assim o desejarem.
O que não ficou claro é "quem", o "custo" ou "qual empresa de segurança/vigilância privada" realizará a estrutura física, técnica, operacional e comercial deste sistema de monitoramento/comunicação, já que a PM não pode e nem irá se responsabilizar por isso. A PM tão somente cederá uma sala no interior da Base para a instalação do sistema.
Resaltando que - ainda durante a abertura do evento - a organização fez questão de deixar claro a todos os presentes:
"- Somos radicalmente contrários a segurança privada!".
Outros assuntos citados por moradores: carros abandonados; poda de árvores; má iluminação das ruas; segurança das casas do bairro e problemas com o pesado trânsito que corta a região.
